Raul Seixas - O Início, o Fim e o Meio





Elenco: Depoimentos de Paulo Coelho, Nelson Motta, Tom Zé, Pedro Bial e Caetano Veloso.
Direção: Walter Carvalho e Evaldo Mocarzel
Gênero: Documentário
Duração: 100 min.
Distribuidora: Paramount Pictures
Estreia: 23 de Março de 2012

Sinopse: Documentário sobre vida e obra do maior ícone do rock brasileiro, desvendando suas diversas facetas, suas parcerias com Paulo Coelho, seus casamentos e seus fãs, que ele continua a mobilizar 20 anos depois de sua morte






Crítica: Sou suspeito pra falar sobre Raul Seixas, já que com o decorrer da minha vida eu aprendi a ser fã dele, confesso que quando era mais novo não gostava do estilo, achava muito chata as suas músicas, meu irmão já era fã dele e eu nem ligava, afinal eu era novo. Em um determinado dia qualquer, não me lembro qual, mas sei que comecei a reparar nas letras das músicas do Raul, e assim cheguei até a música ''Eu Também Vou Reclamar'', na qual ele faz uma crítica de forma bem humorada e irônica sobre o seu dia-a-dia e que marcou minha ''vida musical'' para sempre. Pulando toda essa contextualização da minha vida, hoje, posso dizer que sou um verdadeiro fã de Raul Seixas, já li sua biografia, já assisti inúmeros documentários sobre sua vida e suas músicas eu escuto até hoje. Raul Seixas foi um cara que merecia ser muito mais valorizado enquanto era vivo, porém como já é de costume, como diz o ditado: ''morre o homem, fica a fama'', mas nesse caso deveria ser: ''morre o homem, fica a lenda'', já que nesse caso estamos realmente falando de uma lenda, uma lenda viva do rock and roll brasileiro. Não é de hoje que se fala por aí sobre fazerem um documentário sobre Raul Seixas nos cinemas, já que na TV já teve inúmeros documentários, homenagens, tributos, etc. Mas no caso do Raul era preciso fazer um documentário definitivo, que fosse para os fãs mais ardorosos e que fosse para alguém que quisesse conhecer esse poeta, rebelde e gênio que foi Raul Santos Seixas, o mito Raulzito. E é com muita surpresa e satisfação que eu venho aqui dizer que sim, essa é a obra definitiva sobre Raul Seixas, ele merecia isso tudo, mesmo que a divulgação não tenha sido tão grande, as salas na qual exibirão o filme são salas pequenas, de baixa qualidade, mesmo em grandes redes de cinema, mesmo que somente esteja passando em alguns cinemas e em algumas cidades do Brasil, ainda assim é uma homenagem merecidíssima ao mestre do rock and roll brasileiro. O diretor Walter Carvalho foi totalmente feliz em mostrar uma faceta diferente e ao mesmo tempo já conhecida de Raul Seixas, ao mesmo tempo em que ele mostra a sua visão sobre os fatos que descrevem toda a vida do astro Raul Seixas, ele também mostra aquela figura caricata, irreverente e provocadora que sempre foi e que só quem não conhece não achará isso tudo tão ''normal'', além disso, a direção está de parabéns ao criar cenas do imaginário da vida de Raul, fazer um paralelo genial com o Elvis Presley, no qual o Raul era fã número um, fora isso, existem ainda muitas outras cenas que se contar muito estraga, pois nesse documentário existe uma ''magia'', uma presença forte e verdadeira de quem foi e ainda é Raul Seixas. Recomendadíssimo!

Nota 10/10




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Recomendação: A Árvore da Vida + Crítica

A Árvore da Vida
Título original: (The Tree of Life)

Lançamento: 2011 (EUA)

Direção: Terrence Malick

Atores: Brad Pitt, Sean Penn, Jessica Chastain, Fiona Shaw.

Duração: 138 min

Gênero: Drama

Estúdio: Cottonwood Pictures | Plan B Entertainment | River Road Entertainment

Distribuidora: Fox Searchlight Pictures (EUA) / Imagem Filmes (Brasil)

Direção: Terrence Malick

Roteiro: Terrence Malick

Produção: Dede Gardner, Brad Pitt, Sarah Green, Grant Hill e William Pohlad

Música: Alexandre Desplat

Fotografia: Emmanuel Lubezki

Direção de arte: David Crank

Figurino: Jacqueline West

Edição: Hank Corwin, Jay Rabinowitz, Daniel Rezende, Billy Weber e Mark Yoshikawa

Efeitos especiais:Double Negative | Method Studios | Prime Focus
Premiações:

FESTIVAL DE CANNES
2011 - Ganhou a Palma de Ouro (Palme d'Or)
Sinopse:
A relação entre pai e filho de uma família comum, ao longo dos séculos, desde o Big Bang até o fim dos tempos, em uma fabulosa viagem pela história da vida e seus mistérios, que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão.
Imagens:








Trailer:



Minha humilde resenha, ou crítica, que seja:

Às vezes é difícil falar alguma coisa logo após assistir determinado filme, no caso desse não é diferente. Uma obra que mostra de fato que uma imagem fala mais do que mil palavras, cada imagem, cada cena, propositalmente pensada, encaixada na projeção mesmo que de forma não linear acaba fazendo sentido, dando um ar de ‘’divino’’, como se a câmera fosse os olhos do espectador em alguns momentos, paisagens lindas, imagens de galáxias que parecem pinturas, uma fotografia perfeita, que em nenhum momento cansa pelo simples fato de serem imagens fantásticas, sublimes, poéticas. Uma trilha sonora magistral e emocionante. Um filme magnífico, grandioso, um filme que é mais do que um filme, é uma experiência espiritual intimista, pessoal, uma grande homenagem ao grandioso filme ''2001: Uma Odisseia no Espaço'' de Stanley Kubrick em algumas cenas fantásticas, um filme comtemplativo, reflexivo, tocante, uma obra que arrebata nossas almas. Uma poesia existencialista que aborda as nossas principais dúvidas humanas, nossos questionamentos em vão, nossas dores e nossas perdas, nosso amor e nossa vida.

Nota 10/10


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Tarantino's Mix



Quentin Jerome Tarantino (Knoxville, 27 de março de 1963) é um diretor, ator e roteirista de cinema dos Estados Unidos da América. Ele alcançou a fama rapidamente no início da década de 1990 por seus roteiros não-lineares, diálogos memoráveis e o uso de violência que trouxeram uma vida nova ao padrão de filmes norte-americanos.
Ele é o mais famoso dos jovens diretores por trás da revolução de filmes independentes dos anos 90, tornando-se conhecido pela sua verborragia, seu conhecimento enciclopédico de filmes, tanto populares, quanto os considerados "cinema de arte".


Filmes:


1992 - Cães de aluguel (Reservoir Dogs)


1994 - Pulp Fiction - Tempo de violência (Pulp Fiction)


1995 - Grande Hotel (Four Rooms) - (segmento: O homem de Hollywood)

1997 - Jackie Brown


2003 - Kill Bill: Volume 1‎


2004 - Kill Bill: Volume 2


2005 - Sin City - A cidade do pecado (Sin City) - (Dirigiu o capítulo That Yellow Bastard)


2007 - À Prova de Morte (Grindhouse - Death Proof)

2009 - Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds)


Em homenagem a esse grande diretor cheio de referências, eu montei um vídeo com cenas de todos os seus filmes citados acima, confiram:







É isso aí, comentem e até a próxima!



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Recomendação: A Trilogia da Vingança




A Trilogia da Vingança de Chan-wook Park

O diretor sul-coreano Chan-wook Park mostra ao mundo a que veio ao mesmo tempo em que praticamente apresenta o cinema da Coréia do Sul ao mundo, ele também mostra que já é um dos melhores diretores da atualidade, com planos perfeitos, enquadramentos fantásticos, uma fotografia linda apesar de toda a violência, que alias é uma de suas marcas registradas. Chan-wook Park nos apresenta essa fantástica trilogia sobre a vingança que deve ser obrigatória para quem gosta de cinema, para quem gosta de bons roteiros, uma ótima direção e claro, muita violência, porém de maneira alguma de forma banalizada, se você ainda não assistiu essa trilogia corra para assistir porque vale muito a pena.







Mr. Vingança (Sympathy for Mr. Vengeance, Coréia do Sul, 2002)


Direção – Chan-wook Park
Elenco – Kang Ho Song, Ha Kyun Shin, Du Na Bae, Ji Eun Lin.
Sinopse:

Ryu (Shin Ha-Kyun) é surdo-mudo. Sua adorada irmã precisa com urgência de um transplante de rim. Na ausência de doadores compatíveis, Ryu recorre ao mercado negro, mas é trapaceado e perde todas suas economias, bem como o próprio rim. Ryu então é convencido por sua namorada a seqüestrar a filha de 4 anos do empresário Dong-Jin (Song Kang-Ho) para custear a cirurgia de transplante. Mas o seqüestro não funciona como esperado: a irmã de Ryu se suicida e a menina raptada morre afogada. Sem outros motivos para viver, Dong-Jin e Ryu vão preparar implacáveis planos de vingança um contra o outro.
Imagens:










Old Boy (Oldboy, Coréia do Sul, 2003)



Direção – Chan-wook Park
Elenco – Min Sik Choi, Ji Tae Yu, Hye Jeong Kang.
Sinopse:

1988. Oh Dae-su (Choi Min-sik) é um homem comum, bem casado e pai de uma garota de 3 anos, que é levado a uma delegacia por estar alcoolizado. Ao sair ele liga para casa de uma cabine telefônica e logo em seguida desaparece, dexando como pista apenas o presente de aniversário que havia comprado para a filha. Pouco depois ele percebe estar em uma estranha prisão, que na verdade é um quarto de hotel onde há apenas uma TV ligada, no qual recebe pouca comida na porta e respira um gás que o faz dormir diariamente. Através do noticiário da TV ele descobre que é o principal suspeito do assassinato brutal de sua esposa, o que faz com que tente o suicídio. Sem obter sucesso, ele passa a se adaptar à escuridão de seu quarto e a preparar seu corpo e sua mente para sobreviver à pena que está sendo obrigado a cumprir sem saber o porquê.
Imagens:













Lady Vingança (Sympathy for Lady Vengeance, Coréia do Sul, 2005)


Direção – Chan-wook Park
Elenco – Yeong Ae Lee, Min Sik Choi, Byeong Ok Kim, Yea Young Kwon.
Sinopse:

Aos 19 anos Lee Geum-Ja (Lee Yeong-Ae) é condenada a 13 anos de prisão pelo seqüestro e assassinato de um menino de 6 anos. Ela está acobertando o verdadeiro culpado, seu namorado e professor Sr. Baek (Choi Min-Sik). Quando descobre que está sendo traída, Geum-Ja passa todo o seu tempo na cadeia preparando uma vingança para o ex-amante. Treze anos depois ela sai da cadeia e, com a ajuda de algumas ex-colegas da prisão, encontra Srr. Baek e põe em prática seu minucioso plano.


Imagens:







É isso aí, comentem e até a próxima!
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Recomendação+Crítica: Clube da Luta


FIGHT CLUB




Ficha Técnica:

* Título original:Fight Club
* Gênero:Drama
* Duração:02 hs 20 min
* Ano de lançamento:1999
* Site oficial:
* Estúdio:Fox 2000 Pictures / Regency Enterprises
* Distribuidora:20th Century Fox Film Corporation
* Direção: David Fincher
* Roteiro:Jim Uhls, baseado em livro de Chuck Palahniuk
* Produção:Ross Bell, Cean Chaffin e Art Linson
* Música:The Dust Brothers
* Fotografia:Jeff Cronenweth
* Direção de arte:Chris Gorak
* Figurino:Michael Kaplan
* Edição:Jim Haygood
* Efeitos Especiais:Digital Domain

Elenco:

* Brad Pitt (Tyler Durden)
* Helena Bonham Carter (Marla Singer)
* Meat Loaf (Robert Paulson)
* Jared Leto (Angel Face)
* Zach Grenier (Chefe)
* Richmond Arquette (Médico)
* Edward Norton (Narrador/Jack)



Sinopse:
Jack (Edward Norton) é um executivo yuppie, trabalha como investigador de seguros, mora confortavelmente, mas sua ansiedade o faz conviver com pessoas problemáticas como a viciada Marla Singer (Helena Bonham Carter) e a conhecer estranhos como Tyler Durden (Brad Pitt). Misterioso e cheio de ideias, Tyler apresenta para Jack um grupo secreto que se encontra para extravasar suas angústias e tensões através de violentos combates corporais.


Imagens:













Crítica:

Se você ainda não assistiu a este filme, saia daqui e vá logo assistir, se você ainda continua lendo, imagino que já tenha assistido a essa obra-prima que é Clube da Luta.Pois bem, um filme que vai te deixar perplexo, chocado, mas não de uma forma forçada como de costume, pode-se até dizer que o forçado desse filme tem algum sentido, portanto é intencional, desde sua fotografia peculiar dos filmes anteriores do David Fincher, com uma cidade soturna, suja, mal acabada e que nunca sabemos de fato qual lugar se passa a trama, uma loucura visual de 2 horas e 20 minutos que valem a pena, uma ''porrada na mente'' como diz a capa do filme, cada diálogo, cada corte de câmera, cada referência e comparação com o fato de sempre ter existido um ''clube da luta'' em nossas vidas, porém de forma enrustida, na sociedade, nos empregos, nas faculdades, sempre um querendo passar por cima do outro, é não somente um filme mas também uma crítica visual ao capitalismo, consumismo desenfreado, perfeccionismo doentio, uma redenção e libertação ao nosso inimigo mais mortal: nós mesmos.Edward Norton em seu melhor papel até hoje, Brad Pitt se mostrando não só como um galã mas também como um ator excelente em um dos personagens mais emblemáticos do cinema: Tyler Durden.Um filme que se contar muito estraga, com um final que vai deixar seu cérebro no chão...hahaha.
10/10
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